couchsurfing é uma coisa incrível: principalmente em cidade pequena, conhecer uma pessoa é logo conhecer mais outras, e se sentir um pouco em casa é sempre bom quando se está nesse ritmo de viagem longa. e também porque o melhor de viajar é conhecer pessoas. aprendi a fazer tapioca direto com polvilho, sem precisar de massa pronta de nada. alguém do couchsurfing ensinou a Roberta, e a Roberta me ensinou. a batata rostie não funcionou porque a frigideira não era tão antiaderente quanto deveria ser, mas a receita de pão e pizza que a argentina de Jeri me ensinou tem servido muito bem para os cafés da manhã. ainda vamos fazer uma pizza qualquer noite dessas. ontem juntamos laptops e HDs e fizemos troca de filmes e música com a Hury (a menina mais nerd de Lençóis). fechamos o Vale do Pati com um guia que eu já conhecia; Zói manja muito de Chapada Diamantina. vamos junto de um belga que também conheci via couchsurfing e parece que um inglês vai também. outro paulista que estava para fechar com a agência quando chegamos capaz se una ao grupo, mas é mais improvável. fato é que a partir de amanhã nos metemos Chapada adentro, e aí quatro dias no Vale do Pati, dois dias de descanso no Vale do Capão (onde não pega sinal de celular) e depois três dias de trilha da cachoeira da Fumaça por baixo (se não com Zói, com alguém que ele vai indicar), acampando, terminando em Lençóis na quarta-feira, dia 9 de outubro. aí, enfim, até lá.