é estranho publicar um post sobre minha chegada em Cafayate no dia 22 de setembro quando é 18 de outubro e eu acabei de chegar, ontem, em Cafayate outra vez. muitas voltas. mas vamos lá. porque tomamos o ônibus na estrada em frente à entrada das ruínas de Quilmes e de aí pela ruta nacional 40 pelos Valles Calchaquíes até o povoado mui turístico de Cafayate. o caminho é lindo: montanha atrás de montanha atrás de montanha. montanha que não acaba mais, e cheia de pontas. recentemente conferi a informação que me faltava: os Calchaquíes estão entre o cordão sub-andino e a pré-cordilheira. montanhas. chegar em Cafayate é ir se metendo entre vinhedos sem fim: uva pra todos os lados. e o povoado enfim que depois de Amaicha del Valle parece uma grande cidade (uns 15 mil habitantes). muitas lojinhas de artesanatos, restaurantes. mundo turismo. descer do ônibus é ser atacado por um enxame de tipos estranhos te oferecendo hospedagem. desviamos como foi possível de todos eles porque já tínhamos a indicação de Pastrana pra ir ao Hostel Backpackers, além do desconto de 10% com o livrinho do Get South. Corali a espanhola catalã ia a outro hostel mas no final foi pescada por Ema, a dona do Backpackers, e terminamos todas juntas no mesmo quarto. de aí se juntou também ao grupo uma menina de Buenos Aires (a província) e já marcamos a excursão para o dia seguinte: quebrada de las conchas. restava caminhar pelo povoado, conhecer a praça, rodar em busca de umas empanadas e não encontrar nenhum lugar aberto às oito da noite (que longa siesta meu deus). mais importante é um clima buena onda que não é porque as ruas estão vazias. somado a isso que o hostel um espaço ao ar livre grande com mesas e com sombra durante a tarde, uma varanda na frente com cadeiras e mesas e sofás (uma cozinha minúscula metida no corredor), cerveza salta vinte pesos e franceses saindo pelo ladrão (não é possível deve ter tido alguma promoção de passagem esses franceses estão por todos os lados).