ontem de manhã fui embora do Retiro Tao Tien de carona até Bragança Paulista. ir embora com a certeza de que logo volto: porque é família, também, mas principalmente porque virou família, pra além do que já era ligação de parentesco. não postei muita coisa por aqui sobre meu tempo lá, mas um pouco porque era muita coisa acontecendo, muita coisa pra aprender, muita coisa pra digerir. enfim ir embora. o ônibus saiu de Bragança Paulista às 13h (depois de um almoço-relâmpago e duas paçoquinhas) e chegou em Amparo pouco depois das 14h. esperei um pouco na rodoviária pelo meu anfitrião que vinha de aulas em Jaguariúna. um senhor de chapéu e chinelo do tipo rider olhou pra mim, perguntou meu nome e, quando eu disse, fez um sinal de ok e voltou a mirar o horizonte. Thiago quis ser um bom anfitrião mas quase morreu com o peso da minha mochila. demos umas voltas de carro pela cidade (e cruzamos com o senhor de chapéu atravessando a rua atrapalhadamente) enquanto visitávamos algumas pousadas e hotéis e por fim decidimos conferir uma pousada em Monte Alegre do Sul, a alguns poucos quilômetros de Amparo. a pousada se chama Villa Balneário e acabou servindo: preço decente, chalé enorme, piscina (com esse frio) e do lado do balneário (um desses lugares pra turista velho passar um dia de anfíbio). Monte Alegre é pequerrucha e simpática, mas também por isso não tinha nada aberto àquela hora da tarde. voltamos pra Amparo, ficamos conversando num café e depois fomos terminar de matar o tempo no bar do Márcio. o Márcio disse que 12 kg não é muito pesado pra uma mochila como a minha. \
o plano é dar umas voltas de carro pela região, ver paisagens e discutir literatura, geografia, música e o ego (aparentemente). talvez no sábado a gente dê um pulo em Pedra Bela pra ir na maior tirolesa da América Latina e rever a turma do retiro (já estou com saudades).