turistando em salta

de San Lorenzo era tomar um ônibus que passava de 15 em 15 minutos e estar no centro de Salta em menos de meia hora. guardamos um dia pra turistar na cidade, onde nos encontramos mais uma vez com a espanhola-catalã Corali. subimos o cerro San Bernardo pelo teleférico (meu deus meu deus que medo de estar dentro dessas caixas de metal que ficam penduradas por um cabo a um montão de metros de altura) e fizemos um piquenique numas mesinhas lá em cima, e depois de aproveitar um pouco a vista descemos pela trilha de degraus infinitos com pena das pessoas que subiam. Salta pelo centro são ruas estreitas e calçadas mais estreitas ainda, e pra falar a verdade não achei a cidade grande coisa. nem mesmo a praça principal, com a igreja e todos esses prédios históricos que a gente gosta de ver. muita gente. terminados os degraus infinitos do San Bernardo fizemos uma ronda de museus: o antropológico, o de ciências naturais e o de arqueologia de alta montanha (imperdível).

por aí a essa altura estava tendo perto da praça principal um evento pela eleição da rainha da terceira idade, com um grupo de quarteto cantando e dançando. saímos do último museu e tinha virado noite; nos despedimos da Corali e seguimos pra tomar o ônibus de volta. a Andressa tinha mais um dia antes de precisar tomar um ônibus pra Córdoba, de onde saía o avião de volta ao Brasil (com escala em Buenos Aires); dia que a gente usaria em San Lorenzo mesmo, porque de cidade grande já tinha dado, né. eu já estava planejando meu próximo passo, pensando em fazer a excursão do trem das nuvens (que não está funcionando; as excursões fazem quase o mesmo percurso do trem e depois ainda seguem pra Salinas Grandes e Purmamarca, passando pela Cuesta de Lipán e outros caminhos lindos) e não voltar pra Salta; ficar em Purmamarca mesmo. porque também me apertava o tempo, meu tempo de visto de turista estava pra expirar.

já chegava o fim de setembro e eu tinha que ou pedir mais três meses de visto na imigração argentina ou cruzar a fronteira em La Quiaca e voltar. pensei: vou até Purmamarca, depois sigo pra fronteira direto e na volta pela província de Jujuy, na quebrada de Humahuaca, vou parando onde quero parar. me parecia um bom plano.

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